Diversidade e Inclusão é moda passageira?

Muitas empresas acreditam que esse “boom” de implementação de projetos de D&I e a entrada dessas temáticas no mundo corporativo é algo passageiro, a moda da vez, uma onda que deve ser seguida só enquanto ela estiver no topo, e acabam criando projetos de diversidade por conveniência, preocupados muito mais com a imagem pública da porta para fora, pintando suas logos com a bandeira LGBTQIA+ e criando hashtags de orgulho. Sem se preocuparem se vão continuar com culturas internas desrespeitosas e excludentes. 

Nós acreditamos que estamos apenas na ponta do iceberg desse assunto, a diversidade humana é um fato e continuaremos assim por um bom tempo, com a evolução dos modelos de trabalho e a maior importância das individualidades humanas e a saúde das pessoas, as questões que tangem o que trabalhamos hoje como Diversidade e Inclusão serão cada vez mais absorvidas nas políticas empresariais e práticas corporativas. Nós achamos que a tendência é o crescimento exponencial dessas mudanças, impulsionadas pela agenda ESG, a sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e governamentais, que tem movimentado o comportamento das empresas frente a pautas que antes eram consideradas de segunda importância pelo mercado, e que agora faz parte da preocupação de grandes investidores.

Por isso é tão urgente que empresas se conscientizem e comecem projetos de D&I estruturados e pensados no longo prazo, que introduzam essa temática em sua essência, como parte de sua estratégia, política e valores, e que se re-eduquem quanto aos paradigmas excludentes que são desnaturalizados pouco a pouco.

Diversidade e Inclusão vieram para ficar, felizmente, afinal, uma agenda que só traz mudanças positivas para todas as pessoas e melhoras econômicas, não tem por que ir embora. Um exemplo que temos disso é a jornada de 20 anos da nossa fundadora, Júlia Rosemberg, que foi construindo uma metodologia sólida e estratégica, e leva essa experiência para o trabalho da Tecidas.

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